Twitter + RSS = Um Twitter menos tóxico

Eu estou realmente perdendo bastante tempo no Twitter em busca de inspirações para desenhar no Cantinho do Romeo. Porém, me ocorreu um estalo: Por que não pegar alguns perfis que eu adoro e transformar eles em RSS para receber esses posts sem nem mesmo entrar no Twitter e assim acabar me distraindo e deixando o trabalho de lado?

Calma, acho que estamos indo meio rápido… primeiro, o que é RSS? Segundo o site da UFMG, o RSS

é a sigla em inglês para Rich Site Summary ou Really Simple Syndication, ou seja, uma forma simplificada de apresentar o conteúdo de um site.

Luis Carlos, disponível no site da UFMG.

Com isso, por que não simplificar a minha vida e seguir apenas os artistas que eu realmente gosto do trabalho via RSS, que já é uma forma bem simplificada de apresentar o conteúdo, e evitar as distrações do Twitter?

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Ubuntu 23.10 e Reorganizando o SSD do meu Lenovo L390

No final de Janeiro eu instalei o Ubuntu MATE 22.04 LTS em meu Lenovo Thinkpad L390 e eu até gostei de como a Equipe do Ubuntu MATE fez um excelente trabalho na Interface deixando o MATE parecer bem moderno. Porém, eu fui atraído pelo GNOME, e até comentei isso por aqui.

E com isso, instalei o Gnome no meu Ubuntu MATE e retirei o MATE do sistema, tentando ficar apenas como Ubuntu Gnome. E posso dizer que eu gostei bastante do que vi e usei. Eu até mesmo poderia ficar com o Ubuntu nesse jeito mesmo. Se não fosse por alguns probleminhas.

  1. Alguns pequenos problemas
  2. Sistema escolhido
  3. Instalando o Ubuntu 23.10
  4. O meu Pós instalação
    1. Antes de tudo, instalar o LAMP + WordPress
    2. Os primeiros aplicativos: XnConvert, Telegram e Discord
    3. Quero ouvir música e ver vídeo! Gnome Music e Cellulouid
    4. Tinha uma Impressora no meio do caminho…
    5. Instalando um Office para editar documentos e o Krita para desenhar
    6. Colocando o OneDrive no Linux
    7. Outras coisitas mais
  5. Comentários Finais
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Acessando o OneDrive com o Onedriver no Linux

Todos sabemos que o OneDrive não tem uma versão oficial para o Linux. Apesar de ter rumores de que o Gnome 46 poderia ter uma integração de forma nativa com o OneDrive, até o momento, não há uma forma de se ter o OneDrive de forma oficial.

Duas formas de acessar o OneDrive no Linux

E aqui há duas formas de se acessar o OneDrive no Linux: O OneDrive para Linux, que funciona por Linha de Comando e está nos repositórios do Ubuntu e o Onedriver, que não está nos repositórios do Ubuntu e tem uma interface gráfica para configurar o básico dele.

O OneDrive para Linux parece ser bom, mas tem um problema: Ele baixa tudo que está em seu OneDrive. Se você tem pouca coisa no OneDrive e/ou muito espaço em disco, ele pode ser uma boa.

Mas isso de baixar tudo que está no seu OneDrive para o HD do Computador pode ser um problema para quem tem pouco espaço em disco e/ou muita coisa no OneDrive.. O que é o meu caso.

O Onedriver

Já o Onedriver, ele apenas cria um acesso do seu OneDrive em seu Gerenciador de Arquivos. Um acesso direto para o seus arquivos do OneDrive. E ele funciona do jeito que eu preciso, sendo “on-demand”. Mas tem um pequeno problema com isso: O Onedriver pode ser irritantemente lento.

Como eu tenho um SSD de apenas 256 GB, acabei escolhendo o Onedriver. Mesmo ele podendo ser irritantemente lento em algumas ocasiões.

Instalando

Primeiramente baixe o Onedriver no OpenSUSE Build Service, e acabei optando pelo pacote .deb mesmo ao invés de adicionar um repositório separado. Depois do Download fui para a pasta de Downloads e instalei o .deb com a ajuda do APT.

cd Downloads
sudo apt install ./onedriver_0.14.1-1_amd64.deb

E depois disso, o Onedriver estará instalado e estará disponível na Lista de Aplicativos do sistema.

Configurando

Já a configuração do Onedriver e extremamente simples. Ao abrir o Onedriver, é exibida essa janela bem simples. Para adicionar a conta do Onedrive, basta clicar no “+” no canto esquerdo da janela…

… selecionar a pasta onde o Onedrive será “montado”…

… depois fazer o login com a sua conta da Microsoft, para poder adicionar o OneDrive no Linux…

… e depois disso, o OneDrive já estará em seu Gerenciador de Arquivos.

Concluindo…

É uma pena que não tenha o OneDrive para Linux, sendo realmente oficial da própria Microsoft, mas é bom que temos alternativas para esse problema.

Apesar do Onedriver ter alguns pequenos problemas, como ele ser meio lento em alguns momentos, ele acaba suprindo bem aquela coisa de quando queremos ter os arquivos a mão, mas não temos espaço em disco pra isso.

Talvez essa questão realmente se resolva quando o Gnome finalmente incluir o OneDrive de forma nativa no Nautilus. Mas para quem não gosta do Gnome e quer algo que tenha os arquivos sob demanda, sem gastar mais nada com isso, o OneDriver se torna uma boa opção.

Instalando o WordPress no Ubuntu

Eu tinha mencionado na postagem em que eu comecei a minha busca por um notebook secundário e que depois acabou sendo a busca de um notebook pequeno e que pudesse substituir o meu notebook antigo.

E uma das funções desse notebook, seria instalar o WordPress para eu fazer algumas melhorias no tema Kitty, que é o tema do Cantinho do Romeo. Já que eu iria instalar o WordPress, por que não fazer um Tutorial?

E esse meu Guia é uma tradução para o Português do Guia que está no site oficial do Ubuntu.

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Integrando o Firefox melhor ao GNOME

O Firefox tem um excelente visual em todos os ambientes. Seja no Windows, no KDE ou em qualquer coisa que seja GTK. O Firefox continua bem bonito. Porém, o Gnome tem uma particularidade que eu adoro nas aplicações dele: A Header Bar, que deixa qualquer aplicação bem bonita. E por que não aplicar essa Header Bar no Firefox?

E isso é possível graças ao Firefox GNOME Theme, que é um projeto que faz essa integração ao Gnome, e que até deixa o Firefox bem mais bonito do que o padrão dele.

O que diabos é a Header Bar?

A Header Bar é um dos elementos mais presentes no Gnome, o que torna esse ambiente bem diferente dos outros, principalmente do KDE, MATE, XFCE e LXQT. Ela integra tanto os botões de controle da janela – que no Gnome por padrão tem apenas o “fechar” – e algumas das ferramentas.

O que além de ficar bem bonito e diferentão, em alguns casos economiza algum espaço na tela – qualquer pixel é precioso numa tela de 1366 x 768. Um bom exemplo disso, é a Nautilus. e ele fica bem bonito com essa Header Bar.

E ao comparar com uma aplicação que não tenha a Header Bar, como o Thunar, a diferença é ainda mais gritante. E dá pra ver quanto espaço isso economiza, ainda mais no Gnome, onde a barra de título é um pouco mais larga.

São pixels preciosos que são economizados ao retirar a barra de título e colocar a barra de ferramentas junto com os controles da janela. Além disso deixar o ambiente bem mais agradável e minimalista.

Tá, mas como fazer isso?

Isso é muito fácil de instalar. O único requisito, é você ter o Curl instalado. Ele é quem será usado para baixar o script para deixar o Firefox nesse jeitinho.

No caso do Ubuntu, Debian, Mint e qualquer distro que use o APT, o comando é:

sudo apt install curl

E uma vez que o Curl está instalado, podemos ir para o próximo passo. Nesse caso, dê o comando..

curl -s -o- https://raw.githubusercontent.com/rafaelmardojai/firefox-gnome-theme/master/scripts/install-by-curl.sh | bash

Se o Firefox estiver aberto, feche-o. E quando abrir o Firefox, ele já estará com o novo visual, bem mais condizente com o Gnome. Basicamente com um visual bem parecido com esse, e bem parecido com outros aplicativos do Gnome:

E até dá pra fazer a comparação. Basicamente, a barra de ferramentas que tem os botões de navegação e outros, foi pra cima e a Barra de Abas foi para baixo. Mas tem apenas um único ponto negativo: A interface ocupa um pouco menos de espaço na vertical, conforme dá pra ver na comparação abaixo.

Firefox com a Header Bar ativada

Algumas coisinhas mais

Claro, tem mais algumas coisas para mexer, mas que elas envolvem mexer numa área do Firefox que não se deve chegar perto, a não ser que você realmente saiba o que está fazendo: o about:config.

E no próprio GitHub do projeto tem uma lista das funções (Está em Inglês) que podem ser ativadas com esse Script com algumas configurações no about:config. É bem interessante para quem quiser fazer um ajuste a mais em algumas pequenas coisas nesse tema.

Concluindo…

Bom, pessoalmente eu gostei muito desse tema para o Firefox. Isso faz com que ele se integre bem melhor ao Gnome, visto que a maioria – se não todas – as aplicações desse ambiente tem essa Header Bar.

Nautilus, Gedit, Monitor do Sistema e o Firefox com a Header Bar

Assim, o Firefox não fica parecendo um “estranho no ninho”. Fica bem mais integrado a esse ambiente e achei que ficou muito bonito e gostaria que isso viesse do Firefox da própria Mozilla, mesmo que se fosse uma opção dentro das configurações de Aparência do Firefox.

Uma ideia de desafio: Usando Linux por uma Semana

Uma nova ideia pintou por aqui, ao ver um post do Manual do Usuário, em que o Rodrigo Ghedin resolveu fazer um teste usando o Linux por uma semana. Somente o Linux, nada mais do que isso. Não muito diferente do que fiz em meu novo Notebook, em que eu instalei somente o Linux e nada mais.

E com isso, alguns detalhes:

  • Comecei nos computadores usando apenas o Windows e já tive uma experiência usando o Linux entre 2011 e 2013. Depois de 2013, eu tive apenas alguns pequenos contatos com o Linux, principalmente do começo de 2023 pra cá.
  • O computador no qual eu farei esse desafio é o meu computador principal, que é um Dell 5558. Eu até poderia fazer no meu computador secundário, mas ele já está configurado. Quero pegar da instalação até o uso normal do dia a dia.
  • O mais provável é que eu pegue uma distro Linux de outra família, provavelmente sendo uma baseada no Arch ou alguma distro da família do RedHat, como o Fedora, Mageia ou OpenMandriva.
  • A maior parte dos programas que eu uso, tem versões tanto para o Linux como para o Windows. Ou mesmo, equivalentes.

E provavelmente, fazer isso de pegar uma distro de outra família que não seja o Debian pode trazer um desafio bem interessante.

Crise de Distro

Okay… admito. Estou com uma certa “Crise de Distro”. Estou com o Debian no meu notebook antigo e o Ubuntu no meu notebook novo, e estou pensando em mudar de distro. Talvez nos dois ou em um só.

Dei uma chance para o Ubuntu MATE e gostei bastante dele, e por isso ele está instalado em meu notebook novo, mas eu também gosto muito do Gnome, pois apesar dele ser um ambiente mais “engessado”, ele é bem mais redondinho e bem atraente.

E estou entre voltar para o Debian em meu notebook novo, ou colocar o Ubuntu, que estará lançando a sua próxima LTS em breve, ou ir para alguma distro derivada do Ubuntu e que tenha o Gnome, como o Pop!_OS ou ir para o Manjaro ou Fedora. E essas são excelentes opções.

Eu já estou com essa ideia para o XFCE e o MATE, e talvez eu faça essa ideia para outros ambientes gráficos no Linux.

Instalando o Ubuntu MATE 22.04 – e qualquer distro que use o Ubiquity

Como eu havia mencionado antes, eu instalei o Ubuntu MATE 22.04, e essa é uma distribuição Linux que usa o instalador Ubiquity que é bastante usado seja nas versões oficiais ou mesmo em algumas distribuições derivadas (como o Mint).

Com isso, decidi fazer um pequeno tutorial mostrando como é a instalação das distribuições que usam esse instalador, que não é o único, já que existem outros instaladores que as distribuições usam, como o Calamares.

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Como criar um Pendrive Multiboot de forma fácil?

Queimar DVD’s para poder instalar qualquer Sistema Operacional é coisa do passado, principalmente em PCs mais modernos, que sequer vem com um drive de DVD. O que nos resta? Os Pendrives.

E há diversos outros programas para fazer um pendrive bootável com o Windows ou Linux, mas a maioria grava apenas uma imagem e nada mais. O Pendrive fica restrito a apenas uma única ISO. E para resolver isso, tem o Ventoy, que faz o processo de criar pendrives ser muito mais fácil.

  1. Mas o que é o Ventoy?
  2. Baixando o Ventoy
  3. Explorando o Ventoy
  4. Instalando o Ventoy no Pendrive
  5. Usando o Ventoy
  6. Considerações Finais
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